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12 domingo nov 2023
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10 terça-feira out 2023
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“Não vou cansá-los com uma longa narrativa sobre meus muitos anos na educação, pois seria um contrassenso. Mas vou compartilhar algumas recordações-referência que me parecem importar, porque evocam experiências que são constitutivas da minha identidade profissional e da pessoa que hoje sou.
Quais?
O primeiro dia em que dei aulas e tinha certeza que as crianças sabiam que era a minha primeira vez.; o dia em que tive de ensinar divisão de números racionais e não sabia porque 0,… ¸ 0,… dá no que dá; o dia em que levamos as crianças para conhecer o Play Center e uma das mães que foi nos ajudar se apavorou completamente por não encontrar um de seus tantos filhos na hora de voltar – mas ele não havia ido!; o dia em que levamos as crianças no Museu do Ipiranga e elas não entravam de forma alguma no museu porque… nunca tinham visto um jardim na vida e não queriam sair de lá!; o dia em que uma aluna veio assustada do banheiro porque tinha saído um bicho enorme de dentro dela (uma lombriga); o dia que dei um chega-prá-lá em um aluno que me mandou para ‘aquele lugar’; o dia em que descobri que uma aluna recém-ingressante na escola já sabia ler fluentemente e eu não conseguia compreender como isso era possível; o dia em que descobri que minhas colegas me achavam uma mocinha ingênua cheia de ilusões na cabeça; o dia em que meu aluno foi para a aula armado com uma pistola; o dia em que meu outro aluno, amigo deste do revólver, me perguntou, ofendido, porque eu gostava mais do amigo dele do que de todos os demais; o dia em que o Antonio, meu aluno mais desinformado das coisas do mundo da escrita, me respondeu ‘eu sei que aí tá escrito meu nome porque foi você que me avisou’; o dia em que descobri que o mais importante nem é o professor ter uma prática inovadora, mas acreditar verdadeiramente que todas as crianças podem aprender.
São muitos dias, como se vê. Memórias de professora. Por que são referências para mim? Porque essas lembranças evocam as inquietações que me colocavam em movimento, porque mostram quem eu era, porque são indícios das experiências que me formaram.”
Rosaura Soligo
In Quem forma quem? – Instituição dos sujeitos. Dissertação de Mestrado.
Faculdade de Educação da Unicamp, 2007
21 quinta-feira set 2023
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Fim dos Anos 80 do século passado… Eu era professora já fazia 10 anos, mas quando fui para aquela escola tinha a impressão de ser tratada como uma mocinha tola cheia de sonhos na cabeça a acreditar que as crianças tinham ideias próprias e peculiares sobre a escrita. Havia lido todas as publicações recentes sobre alfabetização da secretaria de educação do estado de São Paulo, e tudo que se dizia sobre o processo de aprendizagem das crianças quando se alfabetizam fez muito sentido para mim. Mas algumas colegas da escola, já veteranas, não leram e não gostaram do que não leram. Diziam que as coisas não eram bem assim.
Aquele foi um ano difícil, e na primeira oportunidade, claro, fui para outra escola, onde em pouco tempo ganhei o respeito da equipe depois de ter minha sala de aula filmada pela TV Cultura, em busca das raras professoras alfabetizadoras que se empenhavam em organizar o trabalho pedagógico a partir da convicção de que as crianças têm, de fato, ideias peculiares sobre a escrita.
Bem, tudo isso para dizer como conheci as ideias de Emilia Ferreiro há mais de 40 anos. Elas me chegaram em textos de segunda mão, que diziam dizer o que Emilia teria dito.
Na escola nova, como fui reconhecida publicamente como a professora que era “do jeito que tinha de ser”, tive alguns benefícios. Fui indicada para fazer um curso com Telma Weisz, na Secretaria de Educação, e aí pude conhecer as ideias de Emilia a partir não mais de textos de segunda mão, mas da escrita dela própria. No curso, chamado “Por uma alfabetização sem fracasso”, era preciso estudar a Psicogênese da Língua Escrita, livro que documentou sua pesquisa com crianças e concluiu que elas têm ideias bastante peculiares sobre a escrita.
O encantamento com o conteúdo do livro foi o que me instigou a enfrentar uma leitura difícil para mim naquela época. Fiquei tão impressionada com tudo que li, e com as discussões que aconteciam a partir do livro, que repeti outras duas vezes o curso nos anos posteriores, o que nem era permitido.
Eu precisava aprender, e fui aprendendo e assim estou até hoje: buscando compreender cada vez mais como as crianças aprendem e, então, como podemos ensiná-las.
Depois conheci Emilia pessoalmente, quando ela inventou, ainda no século passado, um projeto belíssimo chamado Red Latinoamericana de Alfabetización (relançada agora em 2023) e eu fui convidada, na época, a coordenar o núcleo do estado de São Paulo.
Que mulher cheia de ideias geniais era ela!
Pude ver de perto o lado atento e exigente da pesquisadora, assim como o lado humano e divertido da mulher carismática, sempre de trança, que apreciava tequila e pimenta na comida.
Gosto muito de ouvir o que falam os autores, sempre que isso é possível, não somente ler o que eles escrevem. Fico sempre pensando que há mais de humano e vivo no que dizem quando conversam. Foi assim com Paulo Freire também… Aprendi muito com o que o escutei dizer em suas longas prosas. Aprendi também com Emilia ouvindo o que dizia nas reuniões, nos bastidores, nas grandes mesas de restaurantes, ao caminhar devagar até os lugares, ao se surpreender com algo novo que recebia para olhar mais de perto.
Que sorte ter vivido no mesmo tempo que o dela, poder aprender com ela, ser a educadora que hoje sou muito por causa dela.
Essa mulher latino-americana valorosa praticou a rebeldia de romper barreiras, de transgredir a ordem das coisas estabelecidas, de produzir ciência séria, de criar um novo paradigma de aprendizagem, de militar em favor das crianças. Como não amar?!
Emilia nos fez saber – talvez acima de tudo – que as crianças podem nos ensinar o que desconhecemos sobre elas. Por isso precisamos oferecer a elas a nossa escuta, o nosso olhar curioso, as nossas perguntas amorosas, o nosso deslumbramento com o que nos dizem, o nosso apoio solidário, as nossas propostas ajustadas ao que elas podem e precisam aprender.
Agora Emilia se foi e ficamos nós com o compromisso de movimentar suas ideias em favor da alfabetização de todos os estudantes. A nós cabe a tarefa formativa de compartilhar com as jovens professoras um conhecimento da maior importância para a docência!
Texto escrito para o Tributo à Emilia Ferreiro
que aconteceu na Semana de Educação de São Bernardo do Campo – 2023
Tributo à Emilia Ferreiro
16 domingo abr 2023
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28 domingo ago 2022
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No dia 27 de agosto, uma manhã ensolarada de sábado, no Jardim do Museu da Imigração em São Paulo, aconteceu o lançamento do livro Brasil & Itália – Dois países: uma só alma, em edição bilíngue, produto final do 1º Concurso Literário Internacional Uma só Alma, cujo tema foi Ecos de outra Pátria.
A organização impecável do livro e do evento teve autoria dos queridos Márcio Martelli e Rosalie Gallo y Sanchez, e agora começam os preparativos para o lançamento na Itália no início de 2023.
É uma grande alegria contar com um texto meu neste livro, que vem acompanhado de um belíssimo álbum de fotos ilustrativas.
Eis o texto que escrevi, sobre o meu pai, e a foto que escolhi:
“Meu pai já não habita o nosso país, mas vive naturalmente conosco e em nós. Nas memórias, nas histórias, nas anedotas, nas frases originais, nos impropérios dirigidos às coisas que não dão certo.
Foi dele que herdei boa parte da parte boa de mim – a preocupação com os outros, a quase indisfarçável capacidade de demonstrar sentimentos, o prazer em conversar com as pessoas, a indignação com os absurdos, o ímpeto por opinar, a postura ética, a determinação, a capacidade de trabalho, o prazer do conhecimento, o gosto pelas questões filosóficas mais sem-resposta, pela psicologia, pela leitura. Foi dele que herdei também umas características de menor relevância – a crença de que os quebrados quase sempre têm conserto, o talento para acomodar muitos objetos em lugares mínimos, o hábito de não usar carteira, o gosto pelas piadas, a preferência pelas camisas brancas e sapatos pretos, a fisionomia.
Meu pai, segundo ele próprio, nunca deu uma gargalhada sequer em toda a sua vida. E, de vez em quando, comentava que talvez esse fosse mesmo um fato estranho.
‘Seu Sydnei’ – também Sydnêi, Nei, Bem, Pai, Soligo e, por último, Nonão – é lembrado com carinho por todos que o conheceram. Pela boa prosa, pelas muitas histórias, pela disposição em ajudar a qualquer hora e por sempre cobrir o cumprimento de mãos com a sua outra mão. Ninguém se esquece.
Feitas as apresentações mais preliminares, passo ao tema que me trouxe a este escrito: a viagem até o país dos antepassados.
Quando chegou o tempo das bodas de ouro, minhas filhas fizeram aos nonos uma consulta sumária para saber se, em vez de festa, o presente poderia ser uma viagem à Itália.
Minha mãe aceitou de pronto, como a todos os convites de lazer, aliás, mas só ela. Não é que ele preferisse festa, por certo que não, mas achava a ideia um erro: segundo dizia com convicção, seria possível conhecer a Itália inteirinha viajando de casa pela internet, com infinitas vantagens nessa escolha, tendo em conta tempo, energia, preocupação e recursos.
O fato é que a insistente teoria simplória da relação custo-benefício não se sustentou nem por 24 horas diante da teima imbatível de quatro mulheres que não deixam nada por menos. E, no fim, fomos, claro.
Descer do avião em solo italiano fez meu pai chorar. Foi essa uma das maiores emoções de sua vida, afirmada muitas vezes, inclusive para se desculpar pela recusa inicial do presente.
Tudo o mais que se seguiu foi uma agitação de sentimentos difícil de descrever.
Primeiro porque ele, que sempre esteve no comando geral das expedições, por força das circunstâncias foi reclassificado: quem dirigia a operação em território estrangeiro era agora a neta proficiente nas línguas e talentosa com a logística das ações internacionais. E, comandante que sempre fora, custou um pouco a se habituar ao rebaixamento, mas acabou por bater continência. Mais ou menos, na verdade…
Já estava tudo organizado quando chegamos na capital do país: apartamento alugado perto do Coliseu, voo para Veneza de onde iríamos até a cidade dos ancestrais, carro alugado para esse trajeto, hotel para pernoite na Praça São Marcos, restaurantes pesquisados. E meu pai incrédulo com essa magia de tudo ser providenciado a distância e depois funcionar mesmo, bem direitinho, lá do outro lado do mar.
Porém, como nada na vida é perfeito, houve algo não previsto que comprometeu essa atmosfera encantada. O que aconteceu então daria um livro de peso, mas terei aqui de resumir a saga.
Há muitos e muitos anos, um parente interessado em genealogia se empenhou em perscrutar nossas origens: Norte da Itália, Vêneto, Treviso, uma única família italiana Soligo no mundo, todos saídos do mesmo lugar. Meio caminho andado, como se diz… Descobrimos sem esforço duas cidades da região que levam o nosso nome – Pieve di Soligo e Farra di Soligo – e lá fomos nós, com a certeza inequívoca de encontrar os antepassados.
Ocorre que existe por lá um tal Rio Soligo que parece ter inspirado muitos nomes, talvez das cidades também, não chegamos a confirmar. Fato é que não havia comunas formadas por nossa família, tal como supôs nossa imaginação criativa.
Em Pieve e Farra, perguntamos por nossos parentes e ninguém sabia onde estavam! Havia laticínios, vinícolas e produtos com o nosso nome, mas familiares, que é bom, não. Meu pai era só desapontamento e aflição.
Na primeira das duas cidades, escolhida ao acaso no encruzilhar da estrada, pergunta vai, pergunta vem, minha filha e eu tivemos palpite de procurar evidências na cantina logo ali. Deixamos meus pais, por um breve tempo, com a recomendação expressa de que ficassem no carro, pois seria mais rápido irmos a pé. Quando voltamos, sem qualquer notícia útil, minha mãe estava só… “Noninha, cadê o Nonão?!!!”. Bem, meu pai resolveu se informar por conta própria, em idioma incompreensível, e ao vê-lo naquele estado ansioso uma mulher que por lá passava prometeu levá-lo até a casa de uns brasileiros para poderem se entender. Sem qualquer hesitação, ele acompanhou a desconhecida e sumiram de carro na curva da rua, deixando minha mãe a nos esperar. Sim! Houve entre nós um pânico mal disfarçado, que por sorte não chegou a durar, pois como as pessoas trabalham em dias de semana ninguém foi encontrado e a boa senhora trouxe de volta o meu pai. São, salvo e frustrado.
Seguimos viagem para a outra cidade e, outra vez, os esforços foram em vão. Dois encontros tiveram utilidade, entretanto: com umas garrafas de vinho “Vidotto” na hora de almoçar (indício de que o outro lado da nossa família também teria vindo daquelas bandas) e com o funcionário de uma livraria que nos fez saber que estávamos procurando parentes no lugar errado. Nossa família morava em outra cidade cujo nome não era Soligo, quem diria…
A essa altura meu pai era só desapontamento e, apesar de nossas tentativas de animá-lo alegremente, dizendo que u-hu logo chegaria enfim a desejada hora, ele perdeu parte do entusiasmo e desistiu de encontrar antepassados, ou porque já era tarde ou – talvez principalmente – para evitar maior aborrecimento.
Com o argumento de aproveitar a viagem, entramos em outra cidade aonde a estrada ao léu nos levou, e, por sorte, lá encontramos, ao menos, um ilustre nome Soligo no monumento de heróis da Segunda Guerra. Tiramos uma porção de retratos e caminhamos pelas calçadas olhando as casas, os quintais, as janelas, as poucas pessoas no fim da tarde.
E aí voltamos para Veneza para passar uma noite memorável na cidade do amor. Foi assim.”
Foto de Família, 1967
=> Interessados em obter o livro podem solicitá-lo em Livraria In House
08 sexta-feira jul 2022
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N
Naquele dia ouvi histórias de duas professoras queridas que em poucas horas me fizeram visitar, uma a uma, todas as escolas que me habitam. As primeiras como aluna, as outras como professora. Comecei lá por Ururaí, a vila em que morei na infância e onde estudei com meninos e meninas da roça, em turma multisseriada até. Depois, na cidade meio grande, em uma classe só de meninas, fato inexplicável que até hoje não entendi. Daí foi a garagem da Dona Rosa, professora de Admissão, e em seguida o Barão. Mais adiante, muitas cidades além, no rumo do noroeste, foi a escola mais escola em minha vida, porque tinha o que fazer além da sala de aula, coisa melhor do mundo. Então passei pelo cursinho lá em Ribeirão – ah! Charles… ah! Praça XXV… ah!… – e por uma instituição estranha do outro lado da mesma rua. E a faculdade de psicologia enfim, tempo das paixões pulsantes e educativas, e depois a de pedagogia, morna, insossa, esquecível. Aí a primeira escola como professora, na ponta da periferia da Vila. A outra era mais adiante, onde pela primeira vez ensinei a ler, se é mesmo que ensinei. Depois a outra, já na capital, na extrema Zona Leste, lá para os lados da divisa. E a seguinte, numa avenida central, onde conheci a humilhação disfarçada de conselho bom: fui tratada como professorinha iludida – ô coisa ruim de aguentar. Por fim, um lugar de plena glória: virei celebridade instantânea, convidada a dar depoimento em eventos e entrevista para a tevê: de professorinha inocente para docente senhorinha de si em menos de meio ano – ô vingança boa caída no colo, sem sequer premeditar! Como era de se esperar, a visita terminou na querida e derradeira, uma deliciosa escola inventada, do jeito que tem de ser.
Foram quinze escolas somente, cada qual com uma lição ao menos.
Pela ordem cronológica, para o bem ou para o mal, são estes os ensinamentos.
Receber lanchinho da nona bisa pela cerca, na hora do recreio, aos seis anos de idade, simplesmente não tem preço. Apartar meninos de meninas é uma providência esquisita que só faz aproximá-los. Copiar à exaustão redações da professora, para reproduzir de memória talvez algum belo dia, configura crime hediondo e inafiançável contra a linguagem. Uma grande escola pode ser a janela aberta para algum futuro possível. A sala de aula que nos toca, que nos forma e nos transforma quase sempre se situa da porta para bem fora. Há professores atores, que atuam em grandes palcos, para esperançosas plateias pré-vestibulares. E há lugares que não são escolas nem palcos, são fábricas tão somente. A melhor de todas as escolas é a que nos enche de encantos e paixões inesquecíveis. E a pior, com certeza, é a que não consegue provocar nenhum acontecimento digno de nota. Impossível esquecer a primeira aula que a gente dá. Sim, um aluno pode nos mandar para aquele lugar, levar um esbregue sem precedente e depois de algum tempo ficar tudo muito bem. Só as crianças podem nos ensinar quem são e, às vezes, também quem somos. Alguns alunos nos arrastam para uma luta feroz a favor de um destino melhor para eles. Escolas inventadas e encantadas existem.
A maior de todas as lições?
Ah! Uma de grande simplicidade: todo professor mora dentro de uma pessoa, todo aluno mora também e só esta consciência amorosa pode salvar a escola. É o que a vida me ensinou.
Rosaura Soligo, 2015
12 quinta-feira maio 2022
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O Selo Off Flip lancará em breve um antologia de cartas e, junto com outras tantas, está a minha cartinha para o futuro:
23 sábado abr 2022
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22 sexta-feira abr 2022
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Des|Amorosas é um livro que reúne histórias de amor e desamor escritas por Rosaura Soligo e ilustradas pelo artista plástico Araguaí Garcia. São Escritas Biográficas, Histórias e Caraminholas, com prefácio do psicólogo Alexandre Coimbra Amaral e posfácio do escritor argentino Carlos Skliar. As apresentações são de Adail Sobral, Guilherme do Val Toledo Prado e Rosalie Gallo. Fátima Secches e Edson Sanches, da GFK Comunicação, assinam a edição e produção do livro.
Comentário de Alexandre Coimbra Amaral: Des|Amorosas é um balé sem sapatilha de ponta
Leitura do posfácio por Carlos Skliar: Que poder o amor ainda possui?
Leitura da escritora Rachel Bueno em seu canal do Youtube: Quando dorme a solidão
Conheça alguns dos efeitos nos leitores: Álbum de retratos
Breve apresentação: Como o livro nasceu e leituras
Página: DesAmorosas no Facebook
Leitura de Alexandre Coimbra Amaral no Instagram: O medo
ONDE ADQUIRIR O LIVRO
Amazon – https://url.gratis/0lkooc
Um livro – https://loja.umlivro.com.br/des%7Camo…
Estante Virtual – https://www.estantevirtual.com.br/mod……
Mercado Livre – https://produto.mercadolivre.com.br/M……
Submarino – https://www.submarino.com.br/busca/35…
Americanas – https://www.americanas.com.br/produto…
Casas Bahia – https://www.casasbahia.com.br/des-amo…
Ponto Frio – https://www.pontofrio.com.br/Des%7CAm…
26 sábado mar 2022
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